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PBP, eu fui! – Cezar Augusto Pinheiro Barbosa

Postado em 02 fevereiro 2015 por awulll

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nome?
Cezar Augusto Pinheiro Barbosa

Natural de?
Belém/PA

Qual e como foi seu primeiro BRM pedalado?
Audax Campinas 2004.

Qual e como foi o BRM mais marcante para você?
Na verdade todos os brevets são marcantes e diferentes, fica difícil dizer qual deles foi o mais marcante. Mas na verdade tem um Brevet de 400 km que fiz no Sul, organizado pela Ninki que ficou marcado na minha historia de Audax, lembro que o meu dupla de pedal era o Guilherme Kardel e após carimbarmos nossos passaporte no km 200 por volta das 21 hs partimos e passamos por um Arco e quando começamos a descer encontrei um buraco na estrada onde minha bike se transformou em duas partes e após uma cambalhota eu estava em pé junto ao Guilherme que havia parado ao escutar o barulho e sem entender o que tinha acontecido. Parei por um instante a após fazer uma avaliação no corpo falei para o Guilherme que ele podia seguir porque estava tudo bem, realmente isso foi demais.

Qual(is) PBP participou?
2 PBPs. 2007 e 2011.

Como foi(ram) sua(s) participação(ões)?
Em 2007 não completei a prova, aconteceu uma sequencia de imprevistos, minha bike sumiu junto com as bagagens e só chegou 1 dia antes da prova, com essa correria toda não sei como meu câmbio soltou a roldana no km 58 e como estava a noite não conseguir encontrar, mesmo assim ainda conseguir rodar 600 km.

O que significa o PBP para você?
Cara, o PBP é uma prova que todos os audaciosos deveriam fazer para poder sentir de perto o que nossa mente é capaz de fazer por amor a esse esporte.

O que você listaria como erros e acertos de sua(s) participação(ões)?
Posso dizer que os erros foram poucos porque na verdade em 2007 minha bike foi perdida e por ela ter chegado em cima da hora não tive muita escolha. Os acertos em 2011 foram muitos e o mais importante foi manter o tempo de descanso quando o corpo pedia.

Que dicas daria a randonneurs que farão seu primeiro PBP?
Na verdade as dicas são muitas, mas aqui vão algumas que acho necessárias:

1º- Procurar chegar em Paris com tempo hábil para uma ambientação e com isso fazer uma boa revisão na sua bike e no que você deve realmente levar para evitar excesso de peso;
2º- Fazer um cronograma do seu pedal para que você possa chegar nos PCs e descansar, não esquecendo que imprevistos acontecem;
3º- Após carimbar o passaporte e percebendo que no PC existe muito tumulto para você se hidratar e alimentar, siga até um ponto mais perto para que você não perca muito tempo na fila de alimentação;
4º- Procurar deixar sua bike em um local de fácil acesso para sair;
5º- Procurar pedalar com alguém que tenha o seu mesmo ritmo de pedal;
6º- Não desanimar, ter em mente o pensamento positivo de que você vai completar a prova.

Relato sobre o PBP 2011: http://doatlanticoaopacifico.com/archives/2524 e http://doatlanticoaopacifico.com/archives/3235

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4 Comentários para este Post

  1. awulll Says:

    Seu primeiro PBP foi junto com Richard, interessante a coincidência.
    E naquele 400, que te marcou mais, teve como arrumar a bike depois ou não teve conserto?

  2. Ronildo Silva Says:

    Obrigado Cezinha pela contribuição! Já pedalei 1000km com vc no Giro e lembro do seu sofrimento na subida da candelaria com a reclinada…Você é dez fera!

  3. Claudemir Says:

    Também presenciei no 1000 do II Giro do Chimarrão, a velocidade que que sua reclinada atingia nas descidas, muito bacana, parabéns pelo post!

  4. awulll Says:

    Até agora primeiro e único brazuca a fechar de reclinada!

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