A saideira!
Saí cedo pra e procurei rodar o máximo possível pra evitar pegar aquele vento forte do dia anterior. Até umas 10:00 foi tranquilo, depois ele chegou com força! Dava pra ver até mini-tornados no caminho.
De resto a estrada não era complicada, sem morro pelo caminho.
Fiz uma parada mais longa pra comer em Baquedano apenas e outras menores no caminho.
Um pouco antes de Antofagasta apareceu um trecho com morros, mas a estrada cortava por um caminho mais tranquilo e aos poucos o vento foi passando. Depois dali nada de vento e a chegada foi uma delícia!
Fui até o Pacífico, tirei algumas fotos e coletei água e areia (mais pedra na verdade) pra fazer companhia à água e areia que pegamos no Atlântico.
Procurei algum lugar pra comer e fui até a rodoviária comprar a última passagem até Santiago pra dar tempo de encontrar o pessoal – mas eles acabaram chegando no dia seguinte.
No final do dia me senti mal, acho que comi algo que não fez bem e durante o trajeto de ônibus até a capital também não estava muito legal.
E assim fechou a aventura! Assim como cada uma das nossas aventuras, apesar de durar apenas 20 dias, pra mim pareceu que tinha passado por uma vida toda, de tão intenso que é levar uma cicloviagem dessa forma.
No dia seguinte Nelson e Aramis chegariam. Alguns dias depois James e Bruno também. Acabamos nunca mais fazendo uma viagem com toda a galera reunida, mas pra mim parece que a gente sempre está junto de alguma forma.