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BRM 600 14/04/2018 – Relato BRM Organizador

Postado em 10 abril 2018 por luizarthur

 

Relato do pedal dos organizadores na Prova BRM600km – Lapa/abril de 2018

Texto de Rogênio com revisão do Helinho.

 

Saindo da Lapa seguindo em direção a Porto Amazonas e BR 277 temos um trecho bem tranquilo– o asfalto e acostamento são muito bons, sem defeitos, apesar do acostamento ser estreito, o movimento de carros é pequeno, então dá para aproveitar para ganhar tempo.

Chegando na 277seguir à esquerda em direção à Palmeira, muita atenção ao movimento de veículos nessa rodovia, logo no início dela tem o pedágio, é cedo para parar, mas tem café e água gelada.

Até Irati existem algumas 3ªs faixas, muita atenção, o relevo nesse trajeto é dobrado, o asfalto é bom, acostamento largo e em excelentes condições.

Depois de uns 22km de Palmeira, à esquerda tem o Posto Mel, pequena estrutura, mas tem água gelada e funciona 24 horas. Na volta pode ser boa opção para abastecer a caramanhola.

Próximo ao KM 121, temos o Restaurante Anila -  excelente estrutura para alimentação e descanso.  Os mais rápidos chegarão cedo para almoçar, mas é hora de cuidar da alimentação e hidratação.

Ao passar por Irati, tem uma 3ª. faixa longa, mas como as anteriores, possui uma boa visibilidade, (sem curvas fechadas).

A partir daí até o Posto Morungava, o relevo fica mais leve, hora de ganhar “gordura” novamente.

Uns 25km depois da Anila tem o Restaurante Benedita – com boa estrutura para Alimentação e Descanso, alguns chegarão cedo demais para almoçar (o almoço é servido a partir das 11 horas), mas existe a opção de café colonial no estilo Buffet.

Do restaurante Anila até o PC1 – Posto Morungava são aproximadamente 70km. Nós optamos em almoçar na Benedita, (11hs da manhã), daria tempo de fazer a digestão antes de chegar no início da subida da serra, (estaríamos de tanque cheio), e também porque o relevo desse trecho até a serra é muito leve. É uma questão pessoal, mas fica a dica.

No Trevo do “Relógio” (277 x 373) tomar muito cuidado, na junção das duas!!!  Seguir em direção à Guarapuava.

Entre Irati e o PC1 Posto Morungava, o asfalto e acostamento estão em boas condições, sem buracos ou defeitos, porém estava muito sujo, recaparam alguns trechos e ficou cheio de “pedrinhas”, cuidado também nas entradas de propriedade ou estradas vicinais, quase todas tem o acostamento sujo. Excelente trecho para ganhar/recuperar tempo.

Foi a primeira vez que subi a Serra da Esperança e a inclinação não é pesada – em regra 6,5% a 8%, e são apenas 7km.

Existem dois viadutos, o primeiro tem acostamento sendo tranquila a passagem por ele, o segundo não tem, então muita atenção.

Entre os dois viadutos, existe um “desvio” à direita que pode (deve) ser usado, pois permite um pedal separado da BR, no entanto ele termina no início do segundo viaduto, ATENÇÃO !!!

Saindo do segundo Viaduto inicia a 3ª. faixa, a pista é larga e os veículos passaram sempre mantendo um bom espaço de nós, mas a atenção deve ser redobrada.

Logo chegarão no PC2 no Guará – (19km após o PC1), fica à esquerda da via.

Ele tem uma boa estrutura, restaurante, lanchonete, banheiros limpos, etc…

Estarei lá para recebe-los, e dar alguma informação adicional pessoalmente.

Seguirão em direção à Inácio Martins  (cidade mais alta do Paraná), são aproximadamente 40km. Pista nova, asfalto e acostamento em boas condições, o relevo é misto,  alguns trechos planos intervalados por algumas subidinhas, mas vão ganhar/recuperar tempo.

No trecho final existem alguns defeitos, buracos, ondulações na pista, mas em trechos de subida, não devem causar problemas.

A chegada em Inácio Martins é em subida, curta mas com uma boa inclinação!

De Inácio Martins até Irati, podemos dividir em 2 trechos:

O primeiro até Guamirim, (+-25km) trecho praticamente em descida, com asfalto em boas condições (sem acostamento). Nesse trecho tomar cuidado com a passagem das linhas de trem. Duas delas ficam no final de descidas o que causar algum problema.

O segundo, após Guamirim, vai requerer muita atenção, é um trecho com subidas e descidas constantes, e o asfalto em boa parte desse percurso está com muitos buracos, remendos elevados, e ondulações.

É um bom trecho para entortar uma roda, furar pneu  (mordida de cobra) ou mesmo sofrer uma queda! Então muita atenção.

Também nesse trecho deve-se respeitar as passagens de níveis, estão bem sinalizadas, ocorre que a distância entre os trilhos é grande, o que pode gerar também uma roda torta ou mesmo uma queda.

Em Irati serão bem recebidos na casa do Helinho, PC3, lugar fácil de encontrar, boa estrutura, ele e a Ilzanete são excepcionais anfitriões. Ele provavelmente irá oferecer algo para comer e beber. (Ao chegar em Irati, na segunda rotatória vire à esquerda. Depois do Panka Materiais de Construção, vire à direita na rua Olavo Bilac e suba uns 600 metros até acabar o asfalto…) Explorem-nos obre o restante do percurso.

De Irati à Palmeira, (75km) o trajeto já será conhecido de todos; os “ponteiros” chegarão em tempo de se alimentarem no Anilla, mas os que chegarem após às 22hs, sem chance!. (aproveitem a casa do Helinho).

Só terão uma oportunidade de conseguirem água ou alguma coisa para comer no Posto Mel, uns 25km antes de Palmeira. É um posto com pequeníssima estrutura, mas que fica aberto 24hs.

Em Palmeira, no PC4, Hotel Veredas, acredito que será apenas ponto de sono, então saiam mais do que abastecidos de Irati. (Se aproveitem da Casa do Helinho).

O acesso ao Hotel deve ser feito pela direita do sentido da via, passando por cima do viaduto. Muito fácil de encontrar.

Voltando para a BR, após passarem novamente por cima do viaduto, sigam à esquerda que voltarão a BR277, a pista é em descida, e após uma curta subida, seguirão à direita, em direção à São Mateus.

A saída (para São Mateus) fica no início do viaduto (não passem por ele), existe uma placa de kilometragem da BR indicando o KM 169, e também uma placa indicando Palmeira e Ponta Grossa.

Não tem placa indicando São Mateus !!   

De Palmeira à São Mateus do Sul (PA5) são aproximadamente 77km. Nesse  trecho que não devem encontrar comércio aberto, o asfalto em regra está em boas ou regular condições  (alguns trechos com remendos elevados). O acostamento é estreito e sujo, muitas vezes terão que rodar na pista, o movimento durante à noite e madrugada é muito calmo.

No PA5, em São Mateus, Panificadora Pão Quente, existe uma boa estrutura de lanches, salgados e doces, hora de encher o Tanque !!

De São Mateus à Três Barras, (32km) o asfalto e acostamento (no Paraná) estão em excelentes condições, como o relevo é plano vão ganhar/recuperar tempo.

Após a Ponte do Rio Negro – que faz a divisão dos Estados – o asfalto muda de condições, passando a ser cheio de defeitos, mas estarão praticamente dentro da cidade.

O PC5 – Posto São Gabriel- fica à esquerda da via,  sigam sempre pela rua principal que não tem erro  (foi o único posto que vi).

Saindo de Três Barras, sigam em direção à Mafra, existem dois trevos, um logo após o posto, e outro uns 7km após esse.  Está bem sinalizado, mas observem as saídas para Mafra e/ou BR 116. NÃO SIGAM SENTIDO CANOINHAS.

O trecho entre três Barras e a BR 116, é chatinho, longas subidas, com pouca estrutura, encontramos um restaurante aproximadamente 12km antes da BR 116, boa comida, o asfalto e acostamento apresentam defeitos em alguns trechos.

Atenção ao cruzarem as pontes, pois não tem “acostamento”, precisarão passar por cima da via.

Ao saírem na BR116, já encontrão obras, então sigam na contra mão no primeiro trecho da obra,(não tem como ir pela direita da via) MUITA ATENÇÃO, pois os veículos estão utilizando uns 75% da largura da BR, e quando passam um pelo outro em sentido contrário quase invadem o acostamento.

No segundo trecho da obra, voltem a circular pela direita, também mantendo atenção aos veículos, nós usamos o “espelhinho de capacete” que foi muito útil, principalmente nesse trecho.

Mafra fica uns 8km do acesso à BR116, que possui bom acostamento,  encontrarão também um pedágio  (café, água).  Do pedágio até a entrada da cidade da Lapa são aproximadamente 45km.

Seguirão pela BR116 até encontrar a cidade de Campo do Tenente, onde pegarão o acesso para Lapa, que está logo ali, 32km !!

Este Trecho – Campo do Tenente/Lapa -  não possui acostamento, sigam sempre o mais à direita da via.  Os primeiros kms até a Ponte de Ferro são planos ou em descida  (muita atenção para cruzá-la pois a largura dela permite apenas um carro por vez).

Após a Ponte de Ferro, algumas subidinhas, mas com pouca inclinação, e finalmente, Lapa, com suas ruas de calçamento que será um alívio rever/trafegar por elas, e ali na Senador Souza Naves, encontrarão nada mais que a sorridente, simpática MANU!!!

Boa Prova a todos, e lembrem-se que tanto o primeiro a chegar quanto o último – desde que dentro do tempo – terão a mesma premiação !!!!

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