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Do Atlântico ao Pacífico – dia 6, de Caaguazú-PAR até Clorinda-ARG

Postado em 09 fevereiro 2015 por awulll

Acordamos cedo, depois de um bom descanso em Caaguazú.

Meu ciclocomputador parou de funcionar logo pela manhã, mas de problema foi só isso mesmo.

Fomos no mesmo esquema, parando no meio da manhã e depois na hora do almoço pra encher a pança. A primeira parada foi num posto na rodovia e a segunda em Caacupé, cidade com uma basílica paraguaia muito famosa. Achamos um buffet por quilo e tivemos uma ótima refeição.

Como estávamos numa cidade já com uma boa estrutura, aproveitamos pra comprar algumas coisas, uma vez que não pararíamos em Assunção. Comprei uma camiseta do Olímpia-PAR, o Aramis uma da seleção paraguaia e o Nelson uma bandeira do Paraguai.

Quando já estávamos na rodovia, sei lá por qual motivo acabei entrando na contramão e segui por cerca de 1 km. O pior é que tinha descido e tinha que subir pra acertar o caminho. A piazada nem viu eu errar, pois eu estava na frente e depois fiquei atrás deles. Foi engraçado passar por eles de novo, parecia aqueles jogos do Atari, que você vai até o fim de um lado da tela e retorna no outro.

Perto da capital tem um trecho com subidas e lá passando pela gente estava um cara de speed, chamado Sérgio. Fui conversando com ele um trecho e falou que tinha alguém que poderia nos ajudar a chegar em Clorinda, indicando o caminho.

O Sérgio nos levou até a bicicletaria do Daniel, onde descansamos, tomamos água e comemos panetone. O Miguel, amigo lá do pessoal da bicicletaria iria nos levar até a divisa com a Argentina. Só que pelo o que falaram era pertinho, mas deu algumas dezenas de km até nosso destino final, em Clorinda. Da divisa internacional até Clorinda iríamos à noite, o que não estava no nosso planejamento.

Quase chegando em Clorinda paramos num bar na beira da estrada. Tinha grades no balcão, só pra ter uma ideia de como ali a parada é dura. Pouco depois chegamos na aduana, mostramos os documentos e nos encaminhamos até Clorinda.

Como chegamos muito tarde e no outro dia sairíamos cedo, preferimos passar a noite num hotel. E como choveu muito à noite, acabou sendo uma boa decisão.

Eu e o Aramis ainda demos uma volta pela cidade pra comprar comida e conhecemos um pouquinho de Clorinda.

Depois de Palmeira eu não precisei armar a barraca até aqui, o que mudaria no dia seguinte. Daqui pra frente, por muitos km pedalaríamos as grandes retas do Chaco da Argentina!

 

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