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Do Atlântico ao Pacífico – dia 4, de Guaraniaçu-BRA até Foz do Iguaçu-BRA

Postado em 31 janeiro 2015 por awulll

É, tem dias que é foda…

Logo cedo preparando as coisas pra sair, não consigo fechar o zíper da minha mochila. Me atrasei um pouco na saída e até falei pro Aramis seguir pra não atrasá-lo. Fiz uma gambiarra ali e bola pra frente.

Alguns km adiante e opa! Câmara furada! Tudo bem, vamos trocar.

Passa Cascavel, Santa Tereza, anda mais um pouco e opa! Outro furo! Mandei mensagem pro Aramis esperar só no almoço, o dia não tava fácil.

Segui até Matelândia e consegui achar um lugar pra arrumar o zíper perto da rodovia. Quando o cara que arrumava ficou sabendo da viagem nem quis me cobrar pelo serviço.

Parei pra almoçar num restaurante bem bonito, tipo um castelo. Eu achava que tinha um restaurante mais em conta um pouco pra frente, mas como não tinha e eu estava com fome, acabei voltando pra comer ali. Já tínhamos passado por aquele local na Volta do Paraná e achei legal aquele lugar, então mesmo pagando um pouco mais, saí bem satisfeito.

Vi o Fernando passando pela estrada enquanto eu esperava o Aramis. Como ele estava mais lento, nem ia pedir pra ele esperar e perder o embalo da boa descida que tinha ali. Pouco depois de comer o Aramis chegou e seguimos naquele quente 24 de dezembro de 2007.

Seguimos pedalando e suando muito. No caminho, embalados por uma descida encontramos o Fernando parado no Serviço de Atendimento ao Usuário e ele acenou. Entendemos que ele sinalizou pra gente seguir e não paramos. Mais alguns km tentando escapar da chuva que se preparava pra nos engolir e paramos na praça de pedágio mais próxima de Foz do Iguaçu. Esperamos um pouco e o Fernando chega. Então ficamos sabendo que ele teve um problema na bicicleta e na verdade nos acenou pra pararmos e não seguirmos!

Passado o fiasco, todos seguimos para encontrar o Nelson. E eis que… mais um furo! Comecei a trocar e falei pro pessoal seguir em frente. O Nelson veio até a rodovia nos encontrar e escoltar até sua casa.

Bom, poucos km pra terminar, agora só fechar o pedal do dia e descansar né? Que nada! Mais um furo! O quarto do dia! E minha maldição afetou o Aramis ainda por cima que também teve um furo. Já que faltava pouco, vai furado mesmo!

Na casa do Nelson enquanto o pessoal tomava um banho e curtia a ceia de natal, lá estava eu  consertando as câmaras furadas. Ainda apareceu o goleiro Édson Bastos, que era vizinho dele.

Foi uma noite muito prazerosa. Comemos bem, conhecemos a família do nosso novo companheiro de viagem e descansamos tranquilamente pra iniciar a fase internacional da nossa aventura.

O Fernando, por sua vez iria conhecer as Cataratas do Iguaçu e curtir as férias, uma vez que sua viagem acabava ali.

 

 

 

 

 

 

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