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Do Atlântico ao Pacífico – dia 3, de Guarapuava-BRA até Guaraniaçu-BRA

Postado em 31 janeiro 2015 por awulll

Após acordar e tomar café, a Dona Nerly me mostrou a sua bicicletaria. Era muito grande, cheia de bikes!

Me despedi dela, agradeci pela acolhida e segui até a rodovia para encontrar o Aramis e o Rodyer. O Fernando encontraríamos pelo caminho. Como a distância que tínhamos até nosso destino em Guaraniaçu era grande, resolvemos para mais ou menos a cada 50 km e comer bem ao invés de uma parada mais longa para almoço.

O dia teve muitas subidas pelo caminho e estava bastante quente também. Meus pneus eram um pouco melhores para o asfalto e assim eu acabava ficando um pouco à frente do pessoal durante o dia. Sempre marcávamos um ponto para pararmos e quem chegasse antes esperava os demais.

Numa das paradas do dia o Aramis comentou que o Rodyer tava pensando em desistir, mas achei que era brincadeira. Seguimos viagem, ou melhor, seguimos subindo, né? Neste dia passamos por um aldeamento indígena também.

Uma tempestade se formava enquanto eu terminava uma das grandes subidas do dia. Consegui terminá-la antes de começar a cair água (na verdade a água caiu longe do lugar que eu estava) e alcancei um posto. Mas um vendaval deu as caras:

 

 

Pouco depois, quando eu saía do posto, o Aramis me alcançou e falou da desistência do Rodyer. Foi uma pena, pois ele tinha treinado forte pra essa viagem e foi só a questão psicológica mesmo. Mas talvez essa parada o tenha mais ajudado do que atrapalhado, visto o quanto ele pedala hoje em dia.

Tocando pra frente, encontramos outro cicloturista, o Alex que seguia de Cascavel até Camboriú.

No final do dia chegamos no posto Hawai, onde o Josué iria nos receber. Ele trabalhava lá e, quando antes da viagem, pedimos no orkut uma dica pra alguém sobre lugar pra acampar em Guaraniaçu, ele disse que podíamos passar a noite no posto.

Como estávamos apenas em dois, ele deixou a gente ficar num quarto na parte de dentro. Ele também tava fazendo um churrasco nesse dia.

Perdemos contato com o Fernando, mas ele nos encontraria no dia seguinte. Com o Rodyer retornando para Curitiba, James e Bruno vindo num ritmo mais lento, continuamos o caminho para encontrar o Nelson em Foz do Iguaçu.

 

 

2 Comentários para este Post

  1. Aramis Says:

    João, a tempestade no posto foi no dia anterior. Depois dela nós subimos a serra da esperança. Vc chegou em Guarapuava e nós(Rodyer e eu) paramos num posto.

    No dia que o Rodyer desistiu eu encontrei vc no fim de uma subida, numa espécie de parque

  2. awulll Says:

    Teu cu piá, olhe a fotos da nuvem, rs.
    Eu não cheguei a pegar chuva, só o vento.
    Mas do jeito que tá escrito deu a entender isso mesmo.
    Vou editar a frase, valeu!

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