Post na categoria | Do Atlântico ao Pacífico

Do Atlântico ao Pacífico – dia 2, de Palmeira-BRA até Guarapuava-BRA

Postado em 30 janeiro 2015 por awulll

O descanso foi bom em Palmeira. Pela manhã tinha até neblina. Enquanto todos descansavam nas barracas, o Silver (o rei dos mulambikers!) com toda sua praticidade se enrolou num saco plástico e dormiu ao relento, sem cerimônia. Com o tempo aprendi que isso é uma boa em muitos casos mesmo.

Tomamos café numa lanchonete ao lado do posto em que estávamos e partimos eu, Aramis, Bruno, Fernando, Rodyer e Silver. Não encontramos o James, mas sabíamos que estava a caminho.

Depois que a neblina foi embora, o sol pegou forte. Pelo ritmo diferente de cada um, acabamos nos separando até o almoço. Antes de chegar em Irati, caí sozinho a uns 10 km/h no final de uma subida. Ralei o braço e um dos pés, mas nada grave.

Em Irati reencontrei o Fernando, Silver e Bruno. Rodyer e Aramis não entraram na cidade e comeram na estrada mesmo. O Bruno estava com dificuldades pra acompanhar o nosso ritmo e achou melhor copiar as cidades da rota e seguir num ritmo mais tranquilo. O James chegou após a minha saída, enquanto o Fernando partiria mais tarde. O Silver, por sua vez encerraria seu pedal em Irati mesmo.

Encontrei o Aramis e o Rodyer no caminho e seguimos até Relógio, onde paramos por causa da chuva. Antes disso, na parada em Prudentópolis, num camping à beira da estrada, meu pneu furou. Eu me molhei todo no caminho até Relógio e, como estava complicado de tirar uma camiseta no meio da minha bagunça, o Aramis me emprestou uma camiseta dele que estava mais fácil na mochila.

Em Relógio paramos um bom tempo pra esperar a chuva de granizo passar. Depois subimos a Serra da Esperança. Após a subida, perdi contato com o Aramis e o Rodyer, mas segui até Guarapuava para esperá-los lá. Esperei um pouco na entrada da cidade e nada. Como o Jean ia nos receber na cidade, entrei em Guarapuava e pensei em ligar depois pra eles, afinal estavam mesmo à caminho.

Chegando na cidade, encontrei o Jean e ele me levou até a bicicletaria da dona Nerly, que me hospedaria naquela noite. Não consegui falar com o Aramis por telefone e fomos atrás deles de carro na estrada. No caminho, o Aramis consegue entrar em contato comigo e avisa que pararam num posto pra passar a noite. Marcamos de nos encontrar na entrada de Guarapuava no dia seguinte para seguir viagem.

Com Jean e dona Nerly, jantei, tomei banho e pude ter uma ótima noite de descanso pra continuar no outro dia. Ela também me deu algumas câmaras a mais.

Depois deste dia não veria mais o James e o Bruno na viagem. O Fernando, ainda estava começando a pedalar longas distâncias e, pra não atrasar muito, conseguiu carona até Guarapuava, mas só o veríamos no dia seguinte.

 

 

Deixe uma resposta