Saímos na sexta-feira depois do almoço rumo à Boituva. Fomos, eu, Rodyer, Moisés, Marco, Padilha, Perinazzo, Juliano, Tadielo e o Syen. O Ronildo foi de busão. Bom, antes de encontrar  o pessoal, tive mais um nipple quebrado, o quarto já nessa roda.

Em Boituva fomos jantar e antes de dormir dei uma arrumada na luz traseira.

Lá pelas 6:00 fomos para a vistoria e esperamos a largada. No início tentei acompanhar o Rodyer e o pessoal mais da frente, mas em um momento perdi o vácuo na descida e perdi contato. Achei até que algum nipple tinha quebrado ou algo assim, tamanha diferença imposta. Na verdade a roda até influenciava um pouco, tava um tanto desalinhada, perdia pra todo mundo na descida, mas ainda tô defasado pelo ano de 2014 ter sido bem fraco pra mim em termos de pedal.

PC 1 cheguei tranquilo, o Rodyer me esperou e seguimos até o segundo posto de controle. Nesse caminho tive meu primeiro furo. Uns 10 min depois de chegarmos lá, chegaram Moisés, Ronildo e Tadielo. Comi frutas, salgado e me hidratei, mas deveria ter almoçado. Nesse PC estava o Silas Batista, que conheci no voo para o PBP de 2011.

Tive um bom desgaste até o PC 3 e cheguei bastante depois do pessoal. Minha corrente tava bem seca e o Moisés gentilmente passou um óleo nela pra mim, enquanto eu tava podre no chão, tomando água. Daria uma boa diferença na pedalada. Lá pelas 17:00 saíram o Rodyer, Moisés e o Ronildo. Eu sairia junto com o Tadielo, mas fiquei conversando com o Richard Dunner, voluntário que também fez o PBP em 2011 e demorei um pouco mais.

Entre o PC 3 e a chegada tive mais dois furos e perdi a chance de chegar antes de anoitecer. Não conseguia comer nada no caminho, nem tomar isotônico, fui só na água. No finalzinho encontrei um senhor que estava atrasado para a chegada do brevet 200, que ocorreu simultaneamente ao 300 e trocamos uma ideia num posto, próximo da chegada. Tentei comer algo salgado e nada.

Me arrastei até o final, entreguei o passaporte e voltei para o hotel. Lá deitei no chão por um tempo, até que deu vontade de vomitar. Ufa! Que sensação de alívio depois! Fiquei fraco e só voltei a comer numa parada da van, no retorno para Curitiba.

Apesar de chegar podre no final, deu pra terminar em menos de 15 horas. Piazada tá pedalando forte pra caramba, muito massa ver a evolução, principalmente do Moisés e do Ronildo, de 2012 pra cá.

E aí cambada, bora pro 400 do Rafa em março?

Algumas fotos mal tiradas: