Chuva pela manhã, mas passageira. Primeira parada seria em Veneza. Um baita congestionamento antes da ponte que leva até a cidade.Chegando lá, nem achei muita graça. Talvez pelos tantos canais que já tinha visto na Holanda, ou pela multidão de turistas que tirava um pouco a graça do local. Sei lá… Fiquei um pouco ali e me mandei pra estrada.
Parei pra almoçar num albergue-restaurante que achei no caminho. Estava um dia quente, beirando os 40 graus. Nos arredores de Vicenza, outra parada pra descanso e troca de câmaras. Logo que saí, outro furo, provavelmente de um remendo mal feito. Achei uma bicicletaria, comprei mais duas câmaras reservas e parti pra estrada novamente.
Perto de Verona, outro furo! Cheguei no meu destino quase de noite e tentei encontrar um contato do warmshowers, mas não tive sucesso e parei num hotel. Se eu não tinha gostado de Veneza, por outro lado adorei Verona! Uma muralha, uma grande praça, uma grande arena, um castelo medieval… Bons motivos pra sair mais tarde no dia seguinte. Provei um sorvete italiano delicioso depois do jantar.
Notei algumas diferenças interessantes da Itália para os demais países que visitei. Achei os italianos mais parecidos com os brasileiros do que os demais – razões óbvias, somos latinos, né? O país é organizado, mas não tanto quanto os demais da Áustria pra cima. Em grandes cidades é normal ver imigrantes pedindo dinheiro. Quando eu parava pra conversar com o pessoal, sempre me alertavam pra ficar atento com as minhas coisas em cidades grandes, pois assaltos eram comuns, coisa bem mais rara mais ao norte da Europa. Pelo menos na região onde passei achei mais tranquilo encontrar os caminhos para bicicletas entre grandes cidades, diferentes dos “labirintos” de muitas das ciclovias alemãs e holandesas.
Distância: 169,04 km
Média: 23,34 km/h
Máxima: 35,18 km/h
