Mantivemos nosso ritual de acordar às 4:00 da madruga. Os primeiros km foram ainda no escuro. Como são retas muito longas nessa região, às vezes você olha uma luz à sua frente e fica esperto pra tirar a bicicleta da estrada se for necessário. Mas o tempo passa e nada de chegar o carro/caminhão/outro coisa. Na verdade a fonte daquela luz às vezes está a alguns km e como não há quase curvas, acaba enganando a gente.
E quase fomos enganados na rodovia. Na primeira parada do dia, tinha uma curva para a direita e não havia uma placa indicando alguma cidade que passaríamos. Como o mapa só mostrava uma reta, pintou uma dúvida. O Nelson foi mais esperto e prestou atenção um pouco antes na estrada em uma placa indicando o caminho correto para nós, à direita. Quando passou um carro, perguntamos e veio a confirmação.
Perto de almoçarmos o sol estava queimando legal! Encontramos uma bela plantação de girassol e algumas crianças brincando. Elas falaram pra gente que havia um posto com restaurante poucos metros à frente. E foi lá que mandamos ver nas milanesas!
O almoço demorou um pouco pra chegar e quase dormi na mesa de tanto calor que fazia por ali (dentro do restaurante, confesso, nem tanto). Como faltavam poucos km até Los Frentones, descansamos bastante e esperamos o sol baixar até sairmos. Tiramos até uma soneca, como sempre!
Quando nos preparávamos pra pegar a estrada uma criança bastante curiosa nos perguntava sobre várias coisas. Também, né? Não deve ter muito movimento de ciclistas por ali!
A pedalada da tarde foi tranquila, passando pela famosa Pampa del Infierno.
Encontramos um lugar pra montar as barracas e depois fomos jantar, num restaurante ali perto.
Mais um dia concluído com sucesso! Não tínhamos chuveiro desta vez, mas em compensação também foi sem atropelamento, sem chuva, sem furos…