Reunimos nossa equipe de pedal mais uma vez para participar da Flèche: Padilha (Seo Lunga), Marco Silva (Ravenga), Cristiano Tadielo (Galo Véio), Burg Jr e Stefan Winters que foi convidado a tomar parte na vaga do Diogo Perinazzo que não se sentiu confiante por estar afastado da bicicleta em virtude do nascimento do Joaquim, seu primogênito.

Criamos uma rota um tanto desafiadora, já bastante conhecida desse grupo por percorrer parte do já famoso BRM 300 Corupá. Desse modo, partimos da Lapa com destino a Florianópolis via BR 116 e BR 280.

Saímos de Curitiba precisamente às 8:00 da manhã em nossa já conhecida VAN e sua carreta, disponibilizadas pelo Tadielo com destino a Cidade da Lapa. Procuramos um ponto para um bom desjejum e precisamente as 10:04 demos início ao brevet. Os primeiros 25 km foram percorridos rapidamente onde tivemos que aguardar alguns minutos para travessia do Rio da Várzea. Atingimos a cidade de Rio Negro por volta do meio-dia, onde realizamos a parte burocrática de coleta de fotos e anotações no passaporte. Um lanche rápido e seguimos estrada.

Ao atingirmos a cidade de Mafra, entramos na BR 280 sentido Corupá, onde havia um congestionamento de 8 km no sentido contrário ao nosso. Chegamos em Rio Negrinho 14:20 onde paramos na Lanchonete Marcão anexa ao Posto Naceo. Novamente realizar os procedimentos burocráticos de passaporte e coleta de fotos, comer e pegar a estrada novamente.

Alcançamos São Bento do Sul e iniciamos a descida da Serra com destino a Corupá. Esse é um local que você literalmente desce a serra subindo a serra. Em Corupá, foi hora de ligarmos os faróis e iluminação traseira. Pequeno lanche realizado e “hit the road”. Aqui a BR 280 não apresenta acostamentos, porém o tráfego de veículos estava baixo e os que trafegavam no mesmo sentido que o nosso respeitaram corretamente a distância de 1,5  metro de distância, não nos colocando em perigo. Conseguimos percorrer o trecho até Jaraguá do Sul rapidamente de onde partimos para o ataque final para atingir a BR 101 Rodovia Governador Mário Covas.

Ao chegarmos na BR 101 nosso primeiro incidente: Burg com um pneu furado. Trocamos rapidamente e com menos de 20 minutos já estávamos na estrada para atingir o posto Sinuelo, que seria nosso Posto de Alimentação e penúltimo posto de Controle. Aqui comemos fartamente e alguns aproveitaram o tempo de sobra para uma boa soneca, recuperando energias para continuar pedalando noite adentro.

Saímos do Sinuelo para atingir Florianópolis e, em uma das Praças de Pedágio, a equipe da Rafaella, de Florianópolis, estava descansando. Paramos e depois de uma pequena confraternização e conversa, seguimos adiante, onde no Posto Grande Parada Sul, encontramos a Equipe do Moisés saindo. Conversamos um pouco ali na rodovia e nosso time resolveu entrar no posto já que não era permitido rodar próximos ou mesmo juntos. Nesse momento a equipe da praça de pedágio passou. Ficamos no posto por meia hora aproximadamente e quando saímos encontramos a equipe da praça de pedágio com problemas de pneu furado. Estavam todos bem e com a situação sob controle, seguimos viagem e encontramos novamente o time do Moisés, sendo que dessa vez os ultrapassamos e seguimos adiante.

Chegamos no PC 4 as 5:40 da manhã: o Ponto de Apoio ao Turista na cabeceira da ponta que liga o continente a ilha. Como deveríamos sair dali apenas as 8 da manhã resolvemos tirar uma soneca, já que a obtenção do comprovante estava fácil, devido a um caixa eletrônico da CEF bem ao lado do Centro de Apoio ao Turista. Aqui alguns domiram e outros ficaram incomodados pela quantidade de pernilongos, não obtendo um bom sono. Com o amanhecer do dia, às 7:30 todos já estavam acordados e se arrumando para os últimos quilômetros. Comprovante na mão partimos para atingir a Região de Pântano do Sul, Praia de Armação no sul da Ilha. Percorremos a região do Campeche já conhecida dos Randonneurs onde as ruas apertadas e mal conservadas, representam um desafio enorme. Tudo ocorreu bem e fomos o primeiro time a atingir o destino, mas tivemos que aguardar até as 10:00 para se apresentar a organização e colocar fim a prova.

Uma boa recepção estava armada com comida de boa qualidade e boa estrutura onde todos puderam aproveitar e contar suas histórias. O clima ajudou muito, sem chuva ou calor excessivo para que obtivéssemos sucesso nesse brevet. Com a conclusão pavimentamos  mais uma etapa da estrada rumo ao PBP 2015.

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