Nome?
Luiz Gustavo Padilha.

Natural de?
Santa Amélia – PR.

Qual e como foi seu primeiro BRM pedalado?
Meu primeiro BRM foi em 12/2012 no Clube Audax Floripa. Estava iniciando no mundo da bike em 2012 e como já tinha conseguido realizar algumas distâncias, resolvi participar desse BRM 200 mais como uma meta pessoal.

Qual e como foi o BRM mais marcante para você?
O BRM 1000 de 10/2014. Esse brevet foi marcado pela adversidade climática e ali foi a constatação que poderia realizar o PBP, mas que demandaria uma preparação física e mental ainda mais forte do que a que havia realizado.

Qual(is) PBP participou?
2015, concluído em 88 horas.

Como foi(ram) sua(s) participação(ões)?
Foi minha primeira participação. Estava focado na prova e apenas uma pane mecânica ou física iria me fazer desistir. Minha preparação física fez a diferença na realização da prova. O fator mais difícil de administrar com certeza é o sono, que torna a prova bastante perigosa. A solução para administrar isso foi parar mais vezes para pequenas sonecas, que fazem a diferença no seu estado físico.

O que significa o PBP para você?
Participar e concluir dessa edição era para mim, o encerramento de um ciclo e terminou da melhor maneira possível. Fiquei impressionado com a quantidade de pessoas ao redor do mundo que faz a mesma coisa que eu e meus colegas aqui no Brasil. É verdade que aqui não somos favorecidos na questão de estrutura  viária para a execução de provas ciclísticas e também os clubes estão engatinhando na organização de provas. Mas o crescimento da modalidade fará surgir novos organizadores e provocará uma reflexão nos atuais organizadores sobre como conduzir esse tipo de evento.

Acho que uma das maiores motivações que tive durante a prova foi ter podido conversar com o Anthony Lonero X127 e poder ouvir a história dele. Em sua camiseta havia a seguinte inscrição: “To try it all is to risk failure but to live we must. Ride to the Finish”. Repeti isso mentalmente por mais de 700 km como um motivador para finalizar a prova.

O que você listaria como erros e acertos de sua(s) participação(ões)?
Erro: dadas as circunstâncias que encontramos aqui no Brasil, acredito que poderia ter levado menos equipamentos, aliviando peso na bicicleta e conseguindo melhor performance.

Acerto: preparação pré-prova: física e nutricional e psicológica. Você precisa estar no seu melhor para concluir a prova e evitar ao máximo fatores externos que possam lhe atrapalhar.

Que dicas daria a randonneurs que farão seu primeiro PBP?
Invista em você e nos seus equipamentos. Não leve coisa demais, mas leve um pouco de tudo. Tenha foco.