Daniel Dipp foi o presidente da ACD (Associação Ciclística Desportiva) durante a série de 2011.
Falei com ele pouco antes do Paris-Brest-Paris sobre a entrada da ACD na organização das provas, detalhes da organização da série.
Daniel já havia participado de algumas provas fazendo apoio e também pedalando. Em 2011 participou ativamente da organização da série (e muito, mas muito mesmo, diga-se de passagem), que teve provas espetaculares. É uma pessoa bem direta, fácil de conversar e o resultado foi uma conversa bem legal sobre a série de 2011.
É longo – se bem que se tivesse mais memória na câmera seria até mais - mas vale muito a pena conferir!
abril 24th, 2012 em 13:07
Acho louvável segurar o Audax Paraná, um dos principais clubes do Brasil, mas é fundamental repensar a decisão de abolir o uso do passaporte. O brevet do atleta só é válido quando homologado e essa homologação na França gera um selo adesivo com o um número. Esse selo quando chega de Paris é colado no passaporte do atleta e vira o documento máximo que, ao ser devolvido ao atleta, atesta que que ele fez o Brevet. Além disso é regra internacional no regulamento do BRM, nos artigos 8 e 9: http://www.randonneursbrasil.com.br/regulamentos/1-regulamentos-dos-brevets-randonneurs-mundiais-brm-de-200-km-a-1000-km.
Atletas desacostumados a usar passaporte podem ter dificuldades nos Brevets internacionais que possam vir a se inscrever, entre eles o PBP.
Abs e parabéns por manter o clube Audax Paraná.
abril 24th, 2012 em 13:47
Eduardo, entendo sua colocação, mas não há tanta rigidez assim com esse detalhe.
Não foi utilizado passaporte nas provas de 2011 e mesmo assim os ciclistas foram homologados. Os códigos de homologação estão todos lá nesse mesmo site (http://www.randonneursbrasil.com.br/)
Teve gente que fez todas as provas de 2011 no Paraná sem usar passaporte e não teve problema algum ao usar o passaporte na França (inclusive eu e até mesmo o Sandro, que perdeu seu passaporte na prova referida pelo Daniel).
Particularmente gostei disso, achei até melhor sem. É uma coisa a menos pra perder no caminho, rs.
Outra coisa que achei interessante foi no Audax Urbano do Rio de Janeiro, em novembro de 2011. Lá o termo de compromisso era em conjunto e assinado na hora da reunião técnica.
abril 24th, 2012 em 14:18
Caros, leiam esse artigo, do Regulamento dos BRM`s (http://www.randonneursbrasil.com.br/regulamentos/1-regulamentos-dos-brevets-randonneurs-mundiais-brm-de-200-km-a-1000-km)
Artigo 8: Cada participante receberá na largada uma carta de rota* ( leia passaporte) e um itinerário sobre o qual figuram um conjunto de nomes de lugares de controle onde o participante deverá obrigatoriamente fazer pontuar este passaporte.
Os organizadores podem igualmente prever um ou mais controles secretos, por esta razão, e por exigências do seguro, o participante deve respeitar o itinerário que lhe será entregue na largada.
Os organizadores derem obrigatoriamente utilizar os mapas criadas com a atenção do AUDAX CLUB PARISIEN ou os mapas propostos pelo representante ACP da zona geográfica e aprovadas pelo AUDAX CLUB PARISIEN.
Esse tipo de prática é inaceitável e corre o risco de não ser mais homologado brevet sem que ciclistas portem o passaporte.
Att.
Roberto Trevisan
Representante ACP no Brasil.
abril 24th, 2012 em 15:20
Só repassando o que foi conversado no grupo da Sociedade Audax de Ciclismo, no Facebook:
João Paulo Jankowski Saboia: Roberto Penna Trevisan, No caso das provas de 2011, como elas foram homologadas? Apenas uma lista é entregue ao ACP Brasil? Não há a necessidade de envio de passaportes para a França e é passada apenas uma lista, mesmo que tenham sido usados passaportes?
Como as provas daqui foram homologadas daquela forma, fica meio confuso para quem lê o regulamento e ao mesmo tempo vê provas homologadas sem passaporte.
Poderia nos esclarecer esse detalhe?
Obrigado.
Roberto Penna Trevisan: A responsabilidade de entregar e recolher ao final do BREVET, o passaporte, é do clube responsável pelo BREVET e que possui seu ACP CODE. Se o clube desconhece a regra, ele pode ser descredenciado. As provas foram homologadas pq o Randonneurs Brasil desconhecia esta prática. Esse ano nenhum brevet do PR foi homologado devido a cancelamentos.
João Paulo Jankowski Saboia: Quando fiz o audax na primeira vez, em 2009, era nos passado que os passaportes iam pra França para receber o selo de homologação. Mas na verdade parece que isso não ocorria até então, pois os códigos de homologação estão lá, os ciclistas conseguiram efetuar sua inscrição no PBP e etc. Agora fica mais claro saber como funciona. Valeu!