Esse post é loooooooooongo.
Hoje foi o dia (14/06) com a menor distância até agora, cerca de 45 km.
Pela manhã, antes de sair, umas crianças jogavam golfe perto de onde coloquei a barraca, depois chegaram uns professores pra ensiná-los. E parecia ser tudo público, tanto que quando cheguei ali de noite, pensei que fosse uma praça.
O caminho até Estocolmo seguiu o mesmo padrão, com árvores ao lado da pista, algumas plantações, lagos…
Esqueci de pegar água em Södertälje, aí parei numa casa no caminho e um casal me cedeu um pouco, mesmo eles estando quase sem água porque estavam consertando um cano, rs. O filho deles está no Brasil passando as férias.
Estocolmo é bonita, com vários “castelos”. Não pude visitar muito da cidade porque depois que comprei a passagem do navio, começou a chover. Quando a chuva parou, já não dava mais tempo de passar no centro. Fiquei meio decepcionado por estar aqui e não ter visto muita coisa, mas depois que lembrei do quanto conversei com as pessoas no caminho, do quanto pude, de certa forma “viver o país”, lembrei que isso vale muito mais do que ver um castelo ou tirar uma foto na frente de uma praça.
Tem muitas ciclovias que ligam as rodovias antigas e outras ruas da cidade e região metropolitana, então fica fácil pra se locomover assim por aqui.
Agora estou no navio. O fuso da Finlândia é diferente, então vou perder uma hora de sono amanhã.
Foi legal visitar a Suécia, país muito bonito. Interessante como aqui as casas, mesmo as que parecem abandonadas, são todas bem pintadas. Entretanto, não tem lan-house, pelo menos procurei e nunca vi. Muita gente que perguntava de onde eu era, nem sabia o que era Brasil. Mesmo tentando falar “Pelé”, “futebol”, eles não entendiam. Quando falava América do Sul, entendiam. Só que isso é mais nas cidades pequenas mesmo. Não é todo mundo que sabe falar inglês como diz a lenda, mas a maioria sim.
Não sei como é em outros países da Europa, mas na Suécia a pessoa que vai abastecer o carro, para, abastece e DEPOIS pega o cartão e paga. Muitos postos nem tem gente trabalhando. Tinha ouvido falar disso, mas não sabia que eles eram tão responsáveis assim. É claro que sempre tem câmeras e deve ter uma punição bem pesada pra cada erro, mas algumas coisas que pensamos ser utópicas aqui podemos ver.

De barraca armada

Café da manhã

Estocolmo

Estocolmo

Eu!